A Justiça puniu os irmãos Cristiano Cortez e Everton Cortez, presidente e dirigente do Pacajus, respectivamente, por ataques machistas contra a árbitra Ingrede Santos. A situação aconteceu em partida válida pela Série B do Campeonato Cearense 2024. Os dois foram condenados por danos morais e terão que pagar, cada um, R$5 mil à profissional, além de punição desportiva.
O caso aconteceu no dia 31 de março do ano passado, quando o Cacique do Vale do Caju foi derrotado por 2 a 1 pelo Cariri, no estádio João Ronaldo, pela 9ª e última rodada da primeira fase da disputa estadual. Com o revés, o Pacajus foi rebaixado para a Série C do Cearense.
No intervalo, no segundo tempo e após a partida, os irmãos Cristiano e Everton Cortez foram ao gramado e proferiram xingamentos contra arbitragem. Árbitro da partida, Natanael Freitas de Sá fez um boletim de ocorrência contra a dupla e relatou na súmula da partida ter sido chamado por palavras como “baitola”, “merda” e “filho de rapariga”.
Além disso, ele ainda afirmou que o dirigente Everton teria se dirigido à quarta árbitra Ingrede Santos de forma machista dizendo que “Você deveria estar atrás de um fogão” e chamando-a de “burra”.

JUSTIÇA PUNE DIRIGENTES DO PACAJUS
No dia 11 de agosto, o Juizado Especial Cível de Pacajus “bateu o martelo” e decidiu pela punição dos irmãos e dirigentes Cristiano e Everton Cortez por danos morais. Além de sanção desportiva e ter que fazer um pedido público de desculpas, eles também foram condenados a pagar a quantia de R$5 mil, cada um, à Ingrede Santos, árbitra da FCF (Federação Cearense de Futebol).