O Ceará se manifestou oficialmente, por meio de seu CEO de futebol, Haroldo Martins, após derrota com pênalti polêmico contra o Bahia. O dirigente afirmou que o clube vai entrar com representação na CBF (Confederação Brasileira de Futebol), mas lamentou que isso não mude o ponto perdido. Além disso, ele também cobrou ação por mudanças para que esses erros não voltem a acontecer.

Em um vídeo publicado na Vozão TV, canal do clube no YouTube, o dirigente lamentou que toda rodada vários erros de arbitragem aconteçam e ainda revelou que os clubes aguardam o momento em que isso acontecerá com eles. Afirmando sentimento de indignação, Haroldo Martins disse confiar na Comissão de Arbitragem, mas cobrou ações reais para que o trabalho feito pelos clubes não sejam prejudicados por causa de erros de arbitragens.
“Na forma em que as coisas se desenvolvem no campeonato, com critérios confusos que a gente vê em outras partidas. Inclusive, a gente fica aguardando qual vai ser a nossa hora (de ser prejudicado pela arbitragem e hoje aconteceu. A gente se sente indignado, prejudicado, porque a gente desenvolve um trabalho sério e a gente vem aqui para pontuar”, iniciou.
“Fizemos um grande jogo para, no final, sair sem ponto da forma que foi em um lance revisto inúmeras vezes para buscar um toque que a gente, sinceramente, não viu. Todos os profissionais envolvidos aqui viram o lance diversas vezes e ninguém consegue achar esse pênalti. A sensação é de indignação geral. Enquanto clube, vamos tomar as providências formais necessárias de fazer representação, agir junto à CBF, embora isso não traga os pontos de volta”, disse o dirigente.
“Isso é muito ruim. É um ponto de atenção muito forte no futebol brasileiro, a gente vê a cada rodada erros gravíssimos. Esperamos ação da Comissão (de Arbitragem), a gente confia no trabalho da Comissão, mas precisamos de ação. Ação para que esse tipo de coisa não se repita, para que não coloque a perder um trabalho sério, muito bem feito e que fica sujeito a esse tipo de decisão”, finalizou Haroldo Martins.