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Palermo fala sobre não permanência no Fortaleza: “Não consegui pensar com segurança”

Após deixar o Fortaleza, Martín Palermo falou ao Sportv, na noite da última sexta-feira (12), sobre os motivos de não ter permanecido. Ele negou que tinha sido por questões financeiras e que não está conversando com nenhum outro clube, mas que o motivo foi de não ter se sentido seguro sobre continuidade.

Apesar das notícias de que a diretoria tricolor teria oferecido um “salário de Série A“, o argentino disse que sequer houve conversas sobre isso. Segundo ele, o assunto tratado foi de continuidade e que teria pedido alguns dias para pensar, já que não se sentia seguro da decisão.

“Havia um contrato até 31 de dezembro. Pedi ao presidente (CEO, Marcelo Paz) uns dias para analisar a proposta de continuar. Nunca houve oferta de dinheiro, não falamos disso, só de continuidade. Disse que teria que pensar, queria me sentir seguro, principalmente como cheguei na equipe. Eu sentia que havia dado tudo, entreguei tudo para o Fortaleza”, contou Palermo.

O profissional ainda disse que não recebeu nenhuma proposta e não conversa com nenhum clube, mas revelou que houve uma sondagem do Remo-PA, que subiu para a Série A e não renovou com Guto Ferreira.

“Era muito difícil pensar no futuro, eram poucos dias para resolver. Não consegui pensar com segurança sobre continuar. Não foi por dinheiro ou por pensar em outras opções da Série A, pois não existiam. Só uma sondagem por parte do Remo. Não existem propostas concretas”, disse o argentino.

Martin Palermo, treinador do Fortaleza
Palermo não fica no Fortaleza para 2026. Foto: Ismael Soares / SVM

PALERMO FALA SOBRE FRUSTRAÇÃO DE NÃO PERMANÊNCIA

O treinador esteve 17 jogos à frente do Fortaleza e, na reta final, o clube emendou vitórias importantes que o fez sonhar com chances reais de ficar na elite do Brasileirão. Mas, ao ser derrotado pelo Botafogo-RJ, isso não foi possível e, como consequência, veio o rebaixamento. Segundo ele, seu sentimento foi de “frustração e desilusão” e isso o afetou bastante.

“Meu receio era continuar porque não conseguir o acesso foi uma frustração e desilusão. O golpe foi mais forte pelo que ocorreu na derrota contra o Botafogo. Isso me afetou no que eu havia sentido. Houve uma conexão muito forte nos 17 jogos que fiz”, contou o técnico.

Palermo disse ter “vazio muito grande” que o faz, neste primeiro momento, não assumir nenhuma outra responsabilidade, seja no Brasil ou na Argentina.

“Depois foi um vazio muito grande em não pensar em assumir outra responsabilidade tão grande como levar o Fortaleza para a Série A. Eu sabia que havia dado tudo nos três meses. Não tenho opções no momento de seguir no Brasil ou na Argentina. Fiquei muito afetado pelo que ocorreu no domingo”, finalizou Palermo.

Martin Palermo, treinador do Fortaleza
Foto: Mateus Lotif / Fortaleza EC

Rafaela Brasileiro

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